10/05/2013

Só há uma coisa no mundo mais bela que a mulher: a mãe. 
L. Schefer

Jamais houve mãe que tivesse ensinado seu filho a ser um incrédulo.
Henry W. Shaw
Uma mãe entende mesmo o que um filho não diz. Provérbio Judeu
Ser mãe é andar chorando num sorriso; ser mãe é ter um mundo e não ter nada! Ser mãe é padecer num paraíso! Coelho Neto
Um ministro escocês em Glasgow estava num sábado pela manhã buscando ilustrar o amor de Cristo, e contou a história de uma mãe que tomou seu pequeno filho numa noite e foi para uma das montanhas escocesas. Caiu neve e ela perdeu o caminho. Exausta, foi forçada a deitar-se na neve, depois cobriu a criança com seu "xale". Na manhã seguinte ela foi encontrada morta. Disse o ministro: "Seu filho foi achado com vida, e cresceu, deve ser hoje um homem de trinta anos de idade. Se ele ainda vive e se lembra daquela história, como sua mãe o salvou desabrigando-se a si mesma, estou certo de que se lhe expandiria o coração de amor por haver tido uma mãe tal. Deve reverenciar-lhe a memória e agradecer a Deus constantemente pelo que ela por ele fez. E tu, amigo, se não amas a Jesus cristo, que morreu para te salvar, em um filho ingrato." Passados uns poucos dias, foi o ministro chamado para conversar com um homem moribundo, que havia muito estava enlameado no pecado. Era o filho daquela mãe. Ele fora à igreja naquela manhã e ouvira a narrativa. Não podia evadir-se da aplicação da mesma. Em seu leito de morte aceitou o Cristo do Calvário. – Keith L. Brooks.
Na semana do dia das mães a professora pediu aos alunos que escrevessem uma redação com o tema "mãe só tem uma". No dia marcado ela começou a chamar os alunos para lerem as redações. Vanessinha : certo dia chuvoso eu estava em casa sem ter o que fazer e um pouco triste. Minha mãe ao me ver naquele estado fez uma bonequinha de pano e me deu de presente, e o meu dia mudou. Mãe só tem uma. E todos os alunos aplaudiram. Deazinha: certo dia fomos caçar. Todos com espingarda em punho. De repente apareceu uma onça na minha direção. Dei o primeiro tiro e falhou. Dei o segundo tiro e também falhou. A onça já estava quase me alcançando quando, de repente, eu ouvi - BAM! e a onça caiu morta. Era a mamãe que havia atirado salvando minha vida. Mãe só tem uma. E todos os alunos aplaudiram. Aí a professora chamou o Thadeuzinho: certo dia estava em casa brincando com meu amigo Marcelinho . Aí a mamãe chamou para almoçar. Quando fomos sentar à mesa a mamãe me disse - Thadeuzinho, pega duas latas de refrigerante na geladeira. Aí eu falei "mãe só tem uma"!!!
Depoimento de uma mãe: Quando Clara nasceu ela precisou ficar internada pois teve ictericia neonatal, a pediatra disse: -Você deixa ela na UTI e vem amamentar de três em três horas. Aí eu pensei: Deixar ela? Como posso deixa-la se eu acabei de recebe-la? Pedimos transferência para outro hospital onde eu pudesse ficar com ela 24hs. Porém chegou o dia que eu tive de deixa-la para voltar a trabalhar.Deixá-la na escola, deixá-la no ônibus do passeio ao teatro, deixá-la na casa da tia durante as férias|por vários dias sem mim porque mãe "atrapalha". Hoje, ela tem quase oito anos e eu sei que ainda vou ter que deixá-la centenas de vezes, na escola, na discoteca, na faculdade, na igreja, na maternidade. Porque apesar dela ser minha filha ela não me pertence, ela pertence à vida, ao mundo, a Deus.Todos tem sorte de pertencê-la.

Origem Moderna do Dia das Mães

Em 9 de maio de 1905, na cidade de Webster (Estados Unidos), a professora Ana Jarvis perdeu sua mãe. Dois anos depois, em 1907, a Igreja Pentecostal promoveu uma homenagem à mãe de Ana Jarvis, pelo muito que ela trabalhara para a comunidade religiosa. No ano seguinte, ainda no segundo domingo de maio, realizou-se pela primeira vez uma celebração pública com o mesmo objetivo, Foi nessa ocasião que Ana sugeriu que a homenagem se estendesse a todas as mães falecidas, idéia que foi logo aceita. Sob a inspiração de Ana nasceu o Dia das Mães, que passaria a ser comemorado no segundo domingo de maio de cada ano. Fonte: Jornal Infantil Globinho.
Certa mãe, quando lhe perguntaram o segredo de os filhos servirem a Cristo com grande dedicação, deu a seguinte resposta: "Quando eram criancinhas de colo, ao banhá-Ias, levantava o meu coração a Deus, para que Ele as lavasse no sangue que purifica de todo o pecado. Quando as vestia de manhã, pedia que o Pai celestial as vestisse do manto da justiça de Cristo. Quando colocava perante elas a comida, orava que Deus alimentasse suas almas com o pão dos céus e lhes desse a beber da água da vida. Ao prepará-Ias para os cultos da casa de Deus, rogava que seus corpos fossem preparados para serem templos do Espírito Santo. Quando saíam para a escola, eu as seguia em espírito, orando para que, em suas vidas, andassem na vereda dos justos que aumenta de brilho até o dia perfeito. E, ao deitá-Ias para dormir de noite, a respiração da minha alma sobre elas era que o Pai celestial as aceitasse nos Seus braços e as segurasse com as Suas mãos."
Dennis Rainey, em seu Iivro Meditações Diárias Para Casais, relatou que nos Estados Unidos uma firma distribui cartões para os presos enviarem no Dia das Wães. Com dois dias de promoção, os cartões tinham se esgotado. O mesmo foi feito na semana que antecedia ao Dia dos Pais. O resultado foi desanimador. Sobraram cartões. Por quê? A resposta é fácil: os presos não conheciam os seus pais ou não tinham o mínimo interesse em manter contato com eles. Antes que tirem conclusões precipitadas em relação às mães, é bom afirmar que foi a ausência dos pais (e não a presença, na maioria dos casos) que criou um campo propício para os filhos se inclinarem para a marginalidade. 22.2.2008
Um menino certa vez estava aprendendo a tabuada de multiplicação quando, de repente, parou, fitou os olhos em sua mãe e perguntou-lhe: - Então, minha mãe, é verdade que Deus fez o mundo? - Fez sim, meu bem. - E as árvores nas florestas e os pássaros no céu e os bichinhos no campo? - Sim, querido. O menino ficou quieto por um momento, meditando nesta grande verda­de, e indagou novamente: - Mas de onde Deus fez tudo, mamãe? E a boa mãe respondeu: - Ele o fez do seu imenso poder e amor, meu filho. Oração: "O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para salvar; ele se deleitará em ti com alegria" (Sf 3.17). 16.2.2008
O culto a Deus, na companhia de Seu povo, não é somente um privilégio que devemos repartir com outros, mas também um ato santo e grandioso que praticamos. O culto público reúne três grupos de participantes: aqueles que sentem profundamente a presença e a realidade do Deus vivo e sua comunhão com Ele; aqueles que já estiveram em comunhão com Deus no passado, mas que a perderam e procuram agora reconciliação e aqueles que nunca sentiram a pre­sença de Deus nem Seu poder, e foram levados, conscientemente, por uma necessidade interna, a buscar comunhão. Thomas Carlyle não poderia jamais esquecer o quadro de sua mãe em oração - ali estava o que ele conhecera de mais elevado na terra em comu­nhão com o que ela conhecia de mais elevado nos céus. Muitos homens des­cobriram que o culto é a "casa de força" da Igreja. No culto, canais são aber­tos, através dos quais a graça de Deus flui para trazer purificação, coragem, força, comunhão e fé. Ernest E. Long (Ontário, Canadá). 16.2.2008
"Deus é amor." Esta expressão é o resultado da experiência pessoal de João. Como os primeiros mártires do cristianismo, ele aprendeu que a cora­gem não podia ser frustrada. O segredo do destemor dos cristãos em face da perseguição e da morte era seu sincero amor pelo Salvador. Um dia, uma casa incendiou. Muitas pessoas acorreram para ver o fogo. Sabiam que havia umas crianças presas no interior da casa em chamas, mas ninguém se animava a entrar na casa para salvá-las. Chegou, pois, a mãe das crianças e, sem detença, penetrou no meio das chamas, buscando salvar seus filhos. Era uma mulher tímida, mas no momento em que soube que seus filhos periclitavam, o amor materno lançou fora o temor. Instantaneamente, perdeu o medo de todo o perigo e salvou os seus filhos. Estamos vivendo numa época de grandes perigos. É só o amor por nosso Salvador que pode lançar fora todo o nosso temor. Somos nós destemidas testemunhas de Cristo, num mundo cheio de pecados e injustiças? Chew Hock Hin (Malaísia). 9.2.2008
Havia duas tribos guerreando nos Andes. Uma que vivia nas planícies e outra que vivia no alto das montanhas. Um dia, o povo da montanha invadiu as terras baixas, e como parte do roubo, levaram o bebê de uma das famílias do povo da planície para o alto das montanhas. O povo da planície não sabia escalar a montanha. Não conheciam algumas das rotas utilizadas pelo povos da montanha, e não sabiam onde encontrar o povo da montanha ou como segui-los naquele terreno íngreme. Mesmo assim, enviaram seus melhores homens de combate para escalar a montanha e para trazer o bebê de volta para casa. Os homens tentaram um primeiro método para escalar e depois outro. Tentaram uma rota e depois outra. Após diversos dias de esforço, entretanto, tinham escalado somente cem metros. Sentindo-se impossibilitados e desesperançados, os homens da planície decidiram que a causa estava perdida, e prepararam-se para retornar à sua vila. Enquanto preparavam a bagagem para a descida, viram a mãe do bebê caminhando até eles. Perceberam que ela estava descendo a montanha que não tinham encontrado meios de escalar. E então viram que ela tinha o bebê preso às costas por correias de couro. Como podia ser isso? Um homem a cumprimentou e perguntou? - Nós não pudemos escalar esta montanha. Como você fez o que os homens mais fortes e mais capazes da vila não puderam fazer? Sacudindo os ombros, ela respondeu!! - O bebê não era de vocês! 1.2.2008

Origem do Dia das Mães

A homenagem às mães vem desde muito tempo. Tudo começou na Grécia antiga. No início da primavera, se fazia uma festa para Reia, a Mãe dos Deuses. Em Roma, havia um festival dedicado à Cibele, também considerada mãe dos deuses. A festa era conhecida como Hilaria e a comemoração durava três dias. No início do século XVII, os ingleses passaram a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães dos trabalhadores. Durante todo esse dia os trabalhadores tinham folga para ficar com suas mães. Nos Estados Unidos, houve uma campanha comandada por Anna Jarvis, em 1907 pela instituição do dia. Ela queria homenagear a sua mãe e muitos outros filhos se motivaram a apoiá-la. Mas somente em 1914, o dia foi institucionalizado e lá, é comemorado no segundo domingo de maio. 14/5/07
A mãe de Isaque era estéril. A mãe de Samuel era estéril. A mãe de João o Batista era estéril. 26/12/06
Existe um projeto em UTI neonatal denominado Canguru. Consiste em bebês prematuros ficarem em contato com o corpo da mãe durante algumas horas a cada dia. Dessa forma, os bebês se desenvolvem melhor do que se apenas recebessem cuidados médicos dentro de incubadora. O corpo humano em contato com outro se aquece. Além disso, o contato corporal produz sentimentos prazerosos e saudáveis para as emoções.
"O maior feito que um pai pode realizar em favor dos filhos é amar a mãe deles." - Josh McDowell
“Uma mulher leva vinte anos para fazer de seu filho um homem e outra mulher leva vinte minutos para fazer dele um tolo.” Helen Rowland
Conta-se que jovem pescador saiu certa vez para o mar alto em seu barquinho para pescar. O nome do barquinho era ESPERANÇA. Ao cair da noite, sobreveio uma grande tempestade. As ondas jogavam com o frágil barquinho, o vento açoitava com fúria, as estrelas desapareceram, e os céus se tornaram como breu. O jovem pescador, sozinho na tempestade, apenas manejava o barco para não virar. Olhando em todas as direções, só via trevas. Sentiu-se perdido. Na praia, os pescadores e suas famílias abandonaram seus barracos de palha e correram para o outro lado da estrada para se porem a salvo. Enquanto isso, no mar, o jovem pescador lutava sem saber para onde era levado. De repente, apareceu-lhe vislumbrar uma luz ao longe. A chuva continuava a cair em grossas bátegas. O ESPERANÇA parece que vai soçobrar. O pescador apura o olhar e descobre que é mesmo uma luz, débil e distante, mas uma luz que brilha mostrando um caminho na procela. Ele aponta a proa de seu barquinho na direção da tênue luz e começa a remar com todas as suas forças. Na praia, em pé, encharcada da cabeça aos pés enquanto protege do vento o seu lampião, imóvel como uma estátua, os olhos fixos na direção do mar, uma mulher de faces vincadas pelo tempo ergue-se como uma lampadeira humana. Apenas segura a sua luz e espera. No meio das ondas, o pescador cobra ânimo. Sabe que não vai remar para mais longe nem vai dar nos rochedos. Há uma luz indicando o caminho. E um pensamento sobe ao seu coração. Do meio das trevas, brota um grito: "É a luz de minha mãe". Na praia do Amor, sua mãe sustentava a luz da Fé. Puxou o barco para a areia. Exausto, agora tremendo de frio e de medo, olhou para cima. No alto da praia, como um farol, sua mãe erguia uma luz. Bem-aventurado o filho cuja mãe tem uma luz, a luz da fé em Jesus Cristo, a indicar o caminho no meio da procela.
Com certeza, todos nós já tivemos de fazer um cartãozinho para a mãe no Dia das Mães, que se festeja, todo ano, no mundo inteiro. A professora nos dava uma folha de cartolina ou de papel comum, uns lápis de cera e nos ajudava a elaborar um "cartão" para a mamãe. Então desenhávamos talvez um coração, um passarinho voando entre as nuvens, ou uma casinha, com uma árvore do lado, e o sol (sempre) sorridente. Não eram obras de arte! A maioria fazia o passarinho com a asa quebrada, ou a casa toda torta, ou a árvore inclinada para um lado, ou coração mal feito. Embaixo escrevíamos: "Mamãe, você é a mãe mais bonita do mundo. Te amo". Apesar de o cartão não valer nem um centavo como obra de arte, a mãe, que recebe um deles, valoriza-o como se fosse o tesouro mais caro que existe. Por quê? Porque é a expressão espontânea, não fingida, de seu filho. Para ela, não importa que esteja mal feito. O que a comove é o sentimento do coração do seu filho. Assim também são os "cânticos novos", espontâneos. (Marcos Witt, em Adoremos, pg 162). 
0 amor materno tem sido decantado através dos séculos por milhares de poetas, em prosa ou em verso, das mais humildes às mais soberbas, de todos os cantos da terra e de todas as formas. Recentemente amplo noticiário nos dá conta do grande amor revelado por uma mãe inglesa que preferiu morrer para que o seu filho vivesse. Ela estava grávida quando descobriu ser possuidora de pertinaz enfermidade. A única medicação, no caso, seria grandemente prejudicial ao feto. Assim, ela deixou que a moléstia tomasse conta de seu organismo, para que, o filho querido ficasse ileso. Veio a morrer de câncer logo após o parto. O filho nasceu perfeito. "O amor é forte como a morte; as suas brasas são brasas de fogo, labaredas do Senhor" (Ct 8.6). 
Uma criança pequena, acidentalmente, entornou o leite na mesa, molhando a toalha limpinha. Ansiosamente ela olhou para sua mãe. Porém, a mãe disse com toda a calma: “Você colocou o copo muito perto do seu cotovelo, não é?” Era visível a expressão de alívio no rostinho da criança por causa das palavras de compreensão ditas pela mãe, que entendeu que aquilo fora de fato um acidente. A resposta branda desvia o furor! Pv. 15.1.
Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu: * Cortar a grama do jardim: R$3,00 * Por limpar meu quarto esta semana R$1,00 * Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00 * Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras R$2,00 * Por tirar o lixo toda semana R$1,00 * Por ter um boletim com boas notas R$5,00 * Por limpar e varrer o quintal R$2,00 * TOTAL DA DÍVIDA: R$16,00. A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu: * Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida -NADA * Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti -NADA * Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA * Pelo medo e pelas preocupações que me esperam - NADA * Por comidas, roupas e brinquedos - NADA * Por limpar-te o nariz - NADA * CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA. Logo após isso, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: "TOTALMENTE PAGO". Assim somos nós adultos, como crianças, querendo recompensa por boas ações que fazemos. É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus. E para sorte nossa é GRÁTIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas.
Um dos mais famosos sermões de Peter Marsahll foi dedicado às mães, tendo como título "Guardas das Fontes". Ele começa contando que em certa cidade, situada no sopé de uma cadeia de montanhas, um estranho habitante das florestas tomou a si a responsabilidade de ser o guarda das fontes. Assim percorria os montes e toda vez que encontrava uma fonte tratava de limpá-la das folhas caídas, do lodo e do barro. E tão dedicado e caprichoso era em seu trabalho que a água, ao descer borbulhante através da areia fina, corria para baixo, fresca, pura e limpa. Certo dia, porém, a Câmara Municipal, julgando aquele trabalho inútil e o salário pago ao guarda um desperdício, decidiu construir um reservatório de concreto e dispensar o guarda das fontes. Terminado o reservatório logo se encheu de água, mas esta já não parecia a mesma. Estava poluída e de imediato uma epidemia ameaçava a vida da população. A Câmara reuniu-se novamente. E todos os vereadores reconheceram o erro de terem demitido o guarda das fontes, que foi de imediato convidado a voltar a realizar seu trabalho de vital importância para a cidade. Aplicando a sugestiva figura às mães, afirma o famoso pregador que "nunca houve uma época em houvesse maior necessidade de Guardas das Fontes, ou que houvesse mais fontes poluídas, necessitadas de purificação", referindo-se à sua época (década de 40).
O Ministério da Saúde dá conta de que um em cada quatro partos feitos por intermédio do SUS (Sistema Único de Saúde) é de adolescentes. Para dar maior dramaticidade a este relato: a cada 17 minutos, uma menina de 10 a 14 anos dá a luz em um hospital público. (O Jornal Batista, pg 2b - 31/12/2001 a 06/01/2002).
Certa vez, acompanhando uma entrevista, me detive com um pastor que foi perguntado sobre se existe um perfil da mãe intercessora, ao que ele respondeu: "Não existe. Só de ser mãe ela já é intercessora".

08/05/2013

Histórias de Mães que Resistem

revista época
Na seção Mulheres pelo Mundo de hoje, a assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional no Brasil, Renata Neder, fala das histórias de sofrimento de mulheres cambodjanas.
“Minha casa, meus documentos, roupas, fotos, tudo que eu possuía… tudo desapareceu na fumaça. Não sobrou nada.” diz Hoy Mai.
Em 2008, o governo concedeu terras para três empresas afiliada para um grande empreendimento agroindustrial de produção de açúcar na província de Oddar Meanchey. O governou não consultou as famílias, que passaram a ser intimidadas e ameaçadas para deixar a área. Depois, 150 casas foram destruídas por pessoas supostamente ligadas às empresas. Mais tarde, outras 100 casas foram destruídas. As famílias ficaram em situação precária, deixadas sem um teto sequer para morar. Ho y Mai é uma delas.
“Eles vieram a noite para derrubar as casas. Eu implorei para eles não destruírem minha casa e para me deixarem trazer minhas coisas pra fora. Mas eles não concordaram. Tudo que eu consegui salvar foi a minha máquina de costura” diz Roth Sophal.
Em 2009, 440 famílias foram forçadamente removidas de suas cases na região de Dey Krahorm em Phnom Penh. Elas foram atacadas por centenas de policiais, que usou gás e balas de borracha. Roth Sophal estava entre elas.
“Quando eu tenho 1 ou 2 quilos de arroz, compartilho com os outros. Se alguma criança fica doente, eu ajudo a levar ao hospital. O que mais podemos fazer se estamos na mesma situação? Nós enfrentamos as dificuldades juntos” diz Ten Heap.
Em 2009, 175 famílias foram expulsas de suas terras na província de Siem Reap. Terras das quais dependiam para se alimentar e para seu sustento e que ocupavam desde os anos 80. A polícia militar, junto com as autoridades, se encarregou do despejo. Até hoje as famílias não tem acesso às suas terras. Ten Heap está nessa situação.
“No fim, ganhando ou perdendo, eu ainda me sentirei feliz por ter resistido junto com os outros. Eu vou lutar para viver na minha antiga terra, vou lutar até o último round” diz Tep Vanny.
Em 2007, uma empresa ganhou a concessão de uso sobre o Lago Boenug Kak. Um ano depois, 20 mil pessoas que moravam na região estavam ameaçadas de remoção. Muitas foram despejadas, outras ainda resistem. Tep Vanny está resistindo.
Essas são quatro histórias de remoção e resistência no Cambodja. Quatro mulheres cambodjanas que perderam sua casa, sua terra, tudo o que tinham, mas que lutaram e lutam por seus direitos.
Mas as remoções forçadas não são coisa do “outro lado do mundo”. Aqui no Brasil, infelizmente, milhares de famílias passam por situações semelhantes. Será que já esqueceram de Pinheirinho? Foi apenas há um ano atrás. E, assim como no Cambodja, em São José dos Campos as mulheres – mulheres como Mai, Shophal, Heap e Vanny – perderam tudo, mas ainda resistem. E ainda lutam por sua casa e seus direitos. São as “Mães de Pinheirinho”. Que mãe não quer uma casa e uma vida digna para sua família? Quem sabe com Dia Internacional da Mulher chegando aí as mulheres que resistem e lutam por moradia não são lembradas? Esse tipo de injustiça não pode passar desapercebida.

Duas Histórias sobre Mães


Nem todas as mães nascem com o dom da abnegação, e nem por isso são pessoas más, apenas não alcançaram a dimensão da entrega necessária para criar outro ser humano.

Essa semana, duas leitoras me mandaram depoimentos pessoais que dividirei com vocês, mas com nomes fictícios. Um foi assinado por Anita, que me contou que, numa loja, foi atendida por uma balconista jovem e humilde que comentou ter quatro filhos, e que pretendia partir para o quinto. Anita, mesmo correndo o risco de ser indiscreta, perguntou se o salário dela comportava o sustento de cinco crianças, no que a balconista respondeu: Ora, elas têm pai.

Anita não se conteve e declarou: Acho que uma mulher pode ter tantos filhos quantos ela conseguir sustentar sozinha. Diz Anita que a balconista ficou perplexa, e talvez muitas outras mães também fiquem, mas foi corajosa e realista a sua observação. Marido não é seguro-desemprego, não vale por uma previdência privada. No caso de uma separação, claro que ele terá obrigação de dividir as despesas relacionadas aos filhos, mas, infelizmente, sabemos que nem sempre a coisa se dá com essa civilidade. Alguns pais não podem ou não querem arcar com seus deveres e transferem a responsabilidade para quem manteve a guarda. Enquanto a briga é decidida na justiça, as crianças ficam desassistidas. A questão é que podemos ter quantos filhos desejarmos, desde que não transformemos o sonho romântico de ser mãe numa dívida impagável com nossos filhos e com a sociedade.

O segundo depoimento veio de uma senhora chamada Vânia que me contou que passou a vida escutando sobre como as mães são amorosas e perfeitas, mas a dela não foi nada disso. Era uma mãe desatenta, egoísta e sem o menor talento para o ofício. Vânia deve ter motivo para tanta mágoa, já que hoje sua mãe está com 95 anos, tem câncer no cérebro, e nem assim Vânia consegue perdoá-la. E se culpa, porque reconhece que já deveria ter virado essa página.

Se sua mãe não lhe causou nenhum dano concreto, se apenas não foi a mãe sacralizada que você dava como certo que teria, tente mesmo perdoá-la, Vânia. É provável que você mesma já seja mãe e saiba que há sobre todas nós uma cobrança descabida. Se o erro dela foi ter pensado mais em sua própria carreira, em seus próprios amores, em sua própria felicidade, ainda assim, antes de ser condenada, merece ser compreendida, porque é preciso reconhecer que nem todas nascem com o dom da abnegação, e nem por isso são pessoas más, apenas não alcançaram a dimensão da entrega necessária para uma tarefa desse porte: criar outro ser humano.

Entre os cinco filhos da balconista que atendeu Anita pode haver algum que irá julgar a mãe uma inconsequente, caso ela não consiga bancar as necessidades básicas de todos os irmãos, e os filhos de Vânia talvez um dia a cobrem por ter passado a vida amargurada com a avó deles. Por trás das cortinas desse espetáculo chamado maternidade, há muito desajuste e muito rancor por conta de uma idealização excessiva. Mãe não tem superpoderes. Se tiver juízo, já está bom demais.

15/5/2010 ZERO HORA.com


Os filhos são para as mães as âncoras da sua vida.
Sófocles
De todos os direitos de uma mulher, o maior é ser mãe.

Algumas mães são carinhosas e outras são repreensivas, mas isto é amor do mesmo modo, e a maioria das mães beija e repreende ao mesmo tempo.
Pearl S. Buck

O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão.
Honoré de Balzac

Destaque

ATENÇÃO Mudamos para https://recursosdehomiletica.wordpress.com/ Todos os novos conteúdos estão sendo postados por lá. Todo o conteúdo ...