03/04/2014

Frango

     A fim de complementar a renda familiar, minha mãe abatia frangos para um grande açougue. O abate era realizado no quintal de nossa casa, envolvendo a mim e meus irmãos, que não eram poucos. Alguns fregueses do açougue exigiam a cabeça e pescoço do frango intactos. Portanto, o corte da artéria no pescoço para sangrar o frango era substituído pelo corte da língua, por onde todo o sangue escorria, ocasionando sua morte. O frango ficava pendurado de cabeça para baixo sangrando até morrer. Assim o pescoço e a cabeça não recebiam ferimentos.
Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1.19).

Girafa

     Dado ao seu enorme pescoço, a pressão sanguínea para bombear o sangue até a cabeça da girafa é altíssima. Mas ela não chega a sofrer derrame cerebral quando abaixa a cabeça para beber água, tampouco sofre desmaios quando sua pressão se normaliza. Um sistema natural controla a pressão sanguínea, alterando-se quando o animal abaixa a cabeça e quando a levanta. Coisas que Deus criou.
E disse: Até aqui virás, e não mais adiante... (Jó 38.11)

Sapo

     Um sapo muito ladino foi apanhado praticando um crime. Então, o rei daquele lugar condenou-o à morte, e a corte se reuniu para decidir como deveria morrer. Passado certo tempo, a sentença foi anunciada. O sapo deveria morrer queimado!
     Muito esperto, ao saber da sentença, o sapo começou a gritar:
     — Por favor, não me joguem na água, tenho medo de água. Se me jogarem na água, morrerei afogado. Por favor, por favor, joguem-me no fogo, joguem-me no fogo!
     Depois de ouvir as confissões desesperadoras do sapo, a corte voltou a se reunir e decidiu dar-lhe a morte mais horrenda possível. Assim, determinou:
     —  Joguem-no na água!
     Lá se foi o sapo para o rio. Chuá!
     Ao cair na água, o sapo saiu nadando satisfeito e gritando: — Isso mesmo que eu queria! Isso mesmo que eu queria! Isso mesmo que eu queria...
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço (Rm 7.19).

Gato

     O gato é um animal que não gosta de mudar de casa. Quando isso acontece, o felino tentará voltar à casa anterior. Se consegue, passa a morar na casa abandonada.
Não mudes o marco do teu próximo, que colocaram os antigos na tua herança,... (Dt 19.14)

Gafanhoto

     Um professor tolo fez uma experiência para provar que o gafanhoto é surdo. O primeiro passo foi ordenar que o gafanhoto pulasse, e foi atendido. Depois tirou suas asas, mandou o gafanhoto pular novamente, e foi atendido. Em seguida, passou a arrancar suas pernas até deixar o bicho com uma somente. Mais uma vez, o tolo deu a ordem:
     — Pula!
     Todo torto, o gafanhoto conseguiu, com um pequeno impulso, dar um pulinho.
     Finalmente, o professor retirou a última perna e disse:
     — Pula!
     O gafanhoto se retorceu todo, mas não conseguiu dar sequer um pequeno impulso, pois estava sem as pernas e asas.
     Daí o professor tolo concluiu que quando as asas e as pernas de um gafanhoto são retiradas ele fica surdo.
... que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade (2 Tm 3.7).

Camelo

     A corcunda do camelo tem até 45 quilos de gordura. É constituída de células gordurosas que servem de alimento, agindo como reserva de nutrientes que vão sendo absorvidos pelo organismo na falta de comida e água. Quando o animal é bem tratado, o volume da corcova aumenta. Quando trabalha bastante — o camelo anda até 50 quilômetros por dia com cerca de 200 quilos de carga — e é mal alimentado, sua corcova fica enrugada. Seu primeiro estômago e suas bolsas armazenam água. Seu alimento no deserto é basicamente composto de folhas da leguminosa acácia. Seu pêlo é usado para fazer roupa e sua pele para fabricar tendas, baús e escudos. Seu leite é consumido como alimento.
E este João tinha a sua veste de pêlos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre (Mt 3.4).

Cobra x Vaga-lume

     O vaga-lume notou que estava sendo perseguido por uma cobra, mas demorou a perceber que esta queria realmente devorá-lo. A perseguição continuou. O bichinho voador, que emite luz intermitente e também é conhecido por pirilampo, passou a ter muito cuidado, pois outros bichos sempre o avisavam do perigo, pelo fato de a cobra estar determinada a comê-lo. Cansado de tanto fugir, o vaga-lume tomou a iniciativa de enfrentar a fera — por meio de um bate-papo a distância, lógico — e então indagou:
     — Por que você quer destruir-me? Não lhe fiz nada e além disso não faço parte de sua cadeia alimentar?!
     Mas a cobra, de imediato, retrucou:
     — Realmente você não faz o meu gosto alimentar, mas eu não suporto ver a sua luz brilhar.
... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (2 Co 4.4).

Borboleta

     Um homem levou uma borboleta ferida para sua casa. Colocou-a em uma caixa com a intenção de recuperar o bichinho, para depois soltá-lo. Em determinados momentos, pedia que sua filha desse uma olhada na borboleta, satisfazendo a curiosidade da criança enquanto mantinha-se informado sobre a recuperação do bichinho.
     Em uma das olhadelas, perguntou:
     Como está a borboleta, filhinha?
     Já está batendo palmas, papai! — respondeu com entusiasmo a criança.
Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra for pura e reta (Pv 20.11).

Pássaros

     Em Mato Grosso, à beira do rio Cuiabá, os moradores passaram a se precaver das enchentes bem antes de elas chegarem. Descobriram que um determinado pássaro constrói ninho nas árvores que margeiam o rio, em lugares baixos, mas quando pressente as cheias, se prepara, fazendo ninho em lugares mais altos. Dessa forma os moradores se previnem muito antes de as enchentes chegarem, observando os pássaros.
Eis que um rio transborda, e ele não se apressa... (Jó 40.23)

02/04/2014

Quero-quero

     A presença do pássaro conhecido como quero-quero é comum nos pastos de fazendas. Eles se mantêm no anonimato, quase sem serem vistos, mas quando notam a presença de pessoas ou qualquer movimento estranho, voam cantando com um som alto e estridente. Por isso é conhecido como "dedo-duro". Seus "gritos" dão ciência ao fazendeiro da presença de pessoas estranhas nas proximidades.
Porque ímpios se acham entre o meu povo; cada um anda espiando, como se acaçapam os passarinheiros; armam laços perniciosos, com que prendem os homens (Jr 5.26).

Cachorro

     A exemplo dos felinos, cachorros urinam constantemente para marcar território ou área de domínio. E uma forma de avisar que outro macho não é bem-vindo àquela área. Para se impor, com o auxílio da urina, os cachorros erguem a perna o máximo que podem, como maneira de indicar o seu porte. Quanto mais alto urinar, maior o seu tamanho, saberá o intruso.
Que nos faz mais doutos do que os animais da terra... (Jó 35.11)

A Lagarta e a Borboleta

     Ao ver uma borboleta voando por perto, a lagarta bradou: — Não ando nisto aí nem por um milhão de dólares.
     (Orlando Boyer, IBAD, 1977)
     Esta ilustração serve de exemplo para mudanças que temos presenciado na vida de muitas pessoas. Mudam, como dizem, da água para o vinho. E muitas dessas pessoas odiavam os cristãos evangélicos — os crentes —, mas hoje são exemplos de dedicação, amor e fidelidade ao Senhor.
E serão os dois uma só carne... (Mc 10.8)

Coruja

     Ao encontrar-se com um gavião, a mãe-coruja aproveita a amizade com a ave devoradora de filhotes para suplicar clemência por seus filhos.
     — Por favor, "seu" gavião, não coma meus filhinhos.
     — Mas como vou saber quem são seus filhos? — retrucou o gavião.
     — Ora, são os mais belos que puder ver! — devolveu-lhe a coruja.
     O gavião prometeu não comer os "lindos" filhotes da mãe-coruja. Entretanto, ao deparar com seu ninho, não teve duvidas; aqueles filhotes tão feios não poderiam ser os lindos filhos da coruja, e os comeu.
     Aninhar-se-á ali a coruja, e porá os seus ovos, e os chocará, e na sombra abrigará os seus filhotes... (Is 34.15 - ARA)
Ou voa o gavião pela tua inteligência, estendendo as suas asas para o sul? (Jó 39.26)

Galinha

Ao dormir, a galinha ajunta seus pintinhos e os cobre com suas asas. Em tempo chuvoso, ela faz o mesmo, protegendo seus filhotes da água e do frio. Quando encontra comida, cacareja para chamar a atenção dos pintinhos. Jesus falou de seu amor por Jerusalém ao citar esse fato:
Jerusalém, Jerusalém... Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! (Mt 23.37)

Borboleta

Um homem ao ver a metamorfose da lagarta, quando a borboleta se esforçava para sair do casulo por um apertado orifício, tentou ajudar. Pegou uma pequena tesoura e abriu o buraco, libertando a futura borboleta. Contudo, notou que suas asas estavam atrofiadas e seu corpo todo murcho. Ele esperou, esperou, mas a borboleta continuou se rastejando sem conseguir voar. O esforço que faria para sair do casulo, passando por aquele minúsculo buraco, seria o meio pelo qual seu organismo liberaria as energias necessárias às suas asas e ao próprio corpo, para que, ao sair, pudesse voar. Ela precisava passar por aquele minúsculo caminho para que a transformação de lagarta em borboleta, e a conseqüente libertação do casulo, pudesse acontecer. Com a interferência do homem, todo esse processo foi inviabilizado, e a borboleta ficou aleijada para sempre, sem jamais poder voar. Quanto a isso a Bíblia afirma que:
Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar (1 Co 10.13).

01/04/2014

Ao receber uma cédula de cem reais, você percebe que a efígie é do Zé Carioca. O que você faz? Muito provavelmente não aceita, pois reconhece que a cédula é falsa. Entretanto, é possível, através da lavagem química e outros métodos, transformar cédulas de um real em cédulas de cem. Muitas pessoas têm aceitado essas cédulas como verdadeiras. Por que não se aceita a primeira cédula e aceita-se a segunda, se ambas são falsas? A resposta é evidente: Por causa da sutileza. (Elierme Mantaia – Revista Desafio – 3 Trimestre de 2000).

Destaque

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